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As aventuras em um dos mais icônicos festivais de música do mundo

“Coachella: nós fomos” 

Por @lippsantangelo

Este ano tive o prazer de participar do Coachella pela sexta vez. Ao longo das seis edições em que estive presente, algumas mudanças bastante significativas aconteceram na estrutura do festival.

Minha primeira edição foi em 2011, a última vez que o evento acontecia apenas em um final de semana. Isso representava um line-up quase duas vezes maior em relação às edições posteriores e shows mais curtos. Algumas bandas tinham no máximo 40 minutos de performance para dar tempo de caber todo mundo em três dias de festival.

Já em 2012, a organização criou o conceito do Weekend 1 e Weekend 2. O mesmo festival passou a acontecer com o mesmo line-up por dois finais de semana seguidos, para aumentar a capacidade de participantes. A consequência disso foi que o número de artistas caiu consideravelmente, já que é muito mais difícil bloquear essas agendas por duas semanas.

Eu sempre preferi ir no Weekend 1, que é quando o Youtube está transmitindo ao vivo e o mundo inteiro acompanha. São muitas as surpresas incríveis, como Beyoncé subindo no palco da Solange, Rihanna no palco do Calvin Harris, Debbie Harry no palco do Arcade Fire, Gwen Stefani no palco do Pharrell, Madonna no palco do Drake etc. Fora a animação das pessoas que é completamente diferente. Somente em 2016 fui no Weekend 2 e não gostei muito. Parece que este momento é mais calmo, com um público mais velho.

Seguindo as mudanças, nesse ano de 2017 eles decidiram ampliar a capacidade do público de 100 mil para 130 mil pessoas, o que causou um certo tipo de desconforto nos frequentadores antigos. As filas estavam maiores. Alguns dos meus amigos perderam quase todos os shows que eles tinham se programado para assistir no primeiro dia devido ao trânsito nos arredores do festival.

Mas os problemas não tiraram a alegria do festival! O BK, que embarcou nessa comigo junto do Mario Surcan (@mariosurcan), que o diga. Dá só uma espiada na experiência dele.

 

“Parecia que estávamos em um filme”

Por @betobk

Conheci o Lipp há 10 anos, conversamos por 15 minutos e nunca mais nos vimos. Mas nos seguimos virtualmente. Sempre acompanhei seus posts sobre músicas, bandas e festivais. Um cara ligado e que vive o melhor desse universo.

Quando o post dele passou pela minha timeline convidando algum amigo para o Coachella, por causa de uma desistência, mandei mensagem: vou junto. Vinte dias depois nos encontramos em Los Angeles. Conheci o Mário no aeroporto e percebi então que a viagem seria beeem divertida. Talvez pelo cabelo multicolorido, ou pelo seu alto astral. Estava fechado o trio pra minha  primeira experiência no evento.

Alugamos uma Jucy, que é uma van minihome. Cruzando a Califórnia, parecia que estávamos em um filme. Uma mistura de “Priscila – A Rainha do Deserto” repaginada com “Thelma & Louise” dos anos 2000!

Fui sem saber nada. Descobri no caminho que Beyoncé se apresentaria e cancelou de última hora por causa da gravidez, e que Lady Gaga entraria no lugar dela (vi uma Gaga bem mais interessante e madura do que o primeiro show que assisti em Nova York, na despedida do Roseland Ballroom, em 2014). Foram mais de 200 apresentações. Do que consegui ver, destaco aqui: The XX, Empire of the Sun, Steve Angelo, Lorde, Future Island, Bastille, Röyksopp, Glass Animals, Bonobo, Two Door Cinema Club, Radiohead e New Order, que encerrou o festival de cores e sons com um toque mágico.

Acampamos por cinco dias ao lado do festival, o que facilitou muito nosso acesso (e disposição!). A estrutura do acampamento era surpreendente e um dos grandes pontos desta experiência. Quando a festa acabava, rolavam vários afters com djs nas mega barracas, além da pista dentro de uma estrutura metálica no centrinho comercial do acampamento.

Coachella é um parque de diversão para adultos amantes da música. Milhares de pessoas durante os três dias de festival, distribuídos entre sete palcos e tendas, uma roda gigante (e brilhante), e diversos espaços de parceiros do evento. Encontrar amigos de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba no meio da multidão potencializava ainda mais a festa.

Deixo um agradecimento pra estes dois que me receberam com tanto carinho e que hoje são amigos pra muitos festivais.